domingo, 31 de outubro de 2010


- Ei! Ei! Acordem!

- AAAAAAAAHH!!!

- Tudo bem! Tudo bem! Oi,Tudo bem!Tudo bem! Sou eu...
- Não faça isso outra vez!! Carnivoros... Uh!
- Será que vocês viram simba?
- Ele estava com você!
- Estava! Mas eu nao o encontro. Onde ele está?
- Hohoho!! Não vão encontrá-lo aqui, hahaha! O rei... regressou!

- Eu nao acredito! Ele voltou!
- Voltou? Que quer dizer? EI!! Que é que está havendo aqui?? Quem é o macaco?
- Simba voltou pra desafiar o Scar!
- Quem?
- Scar!
- Scar é o macaco?


- Não não não não, é o tio dele!
- O macaco é o tio dele?
- Não!! Simba voltou para desafiar o tio e tomar o lugar dele como rei!







- Aaahhhnnn!

sábado, 9 de outubro de 2010



- Ôôonn, enfezadinho do oceano...! Quando a vida descepciona, qual é a solução?
- Não sei qual é a solução!
- Continue a nadar, continue a nadar, continue a nadar! Nadar, nadar! Pra achar a solução? Nadar...nadar!
- Dory, pára de cantar!
- Ooohohooohuu eu amo nadaaaar...
-Dory!
- e quando nadar....
- Doryy! Aí, viu? Agora essa música não vai sair da minha cabeça!!!
- Foi mal!
- Dory, tá vendo alguma coisa?
- AAii alguma coisa me pegou!!!
- Fui eu, desculpe!
- Aaah!Quem tá aí?!
- Quem tá aí!! Quem poderia ser? Sou eu!
- Ah...você é minha consciência?
- É! É! Eu sou sua consciencia, faz um tempinho que a gente nao conversa. Como vai?
- Ah, não dá pra reclamar...
- Ah, que bom! Dory, agora quero que me responda: tá vendo alguma coisa?
- Tô vendo... Tô vendo uma luz...
- Uma luz?
- É, ali ó!
- Ô consciência, eu morri?


Procurando Nemo

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Somente o necessário


- Veja! o que é aquilo?
- Aah...é a aldeia de homens!
- Não, não, digo aquilo...
- Não queira saber disso! Elas só trazem encrencas!
- Espere ai! nunca vi isso antes...
- Pois agora ja viu. Vamos embora!
- Eu ja volto! Quero ver isso de perto!
- Mogli! Venha cá!!
- Aah Balu, deixa ele ver melhor...!


- O meu pai vai pra floresta
E minha mãe vai cozinhar
E eu vou encher o pote
Pra ter agua pra lavar
Pra lavar
Pra lavar
E eu vou encher o pote pra ter agua pra lavar...


- Mas eu vou me casar um dia
E uma filha vou criar
E ela irá encher o pote
Pra que eu possa cozinhar
E ela irá encher o pote
Pra que eu possa cozinhar...


- Ela fez aquilo de propósito!
- É evidente...!

- Mogli! Volte! Volte!
- Va indo! Vá indo!


- ...Foi fisgado!
- Ahn....isso era inevitável, Balu! ele nao podia fugir disso...tinha que acontecer! Mogli esta no lugar dele agora.
- Éé... Você tem razão, mas ainda acho que ele daria um urso formidável... É... vamos indo, Baghera! Vamos voltar para o nosso lugar! E cante comigo!

- Eu uso o necessário, somente o necessário o extraordinario é demais!
Eu digo o necessario, somente o necessário.
Por isso é que essa vida eu vivo em paz!

sábado, 14 de agosto de 2010



- Tobi, ¡eres mi mejor amigo!
- Y tu el mío, Ton.
Siempre seremos buenos amigos, ¿verdad?
- Sí, ¡siempre!



El zorro y el sabueso

quinta-feira, 12 de agosto de 2010


...eu sei!
...todo mundo está contando com Sebastião...
Ah! Eu estou subindo num rio sem remo! E bem no meio do oceano!
Depois dessa, eu nunca mais vou abrir a minha boca, só pra cumer!!
Ele me mandou ficar de olho nela.
Ela me mandou ficar de olho nele...
...e quem é que vai ficar de olho em mim??




A Pequena Sereia - Trovão, o cavalo marinho selvagem

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mais chá, dona Marocas?



- Quer mais chá, Dona Marocas?
(- hnmm..Buzz!!)
- Que bom que veio! apesar do convite em cima da hora...
(- Não...)
- Que chapéu lindo, Dona Marocas, ficou muito bem na sua cabeça!!
- (caham caham) Hanna!! Ô Hanna!!
- Mãe? Com licença senhoras, eu volto já. Que é mãe? Mãe, cadê você?
- Buzz, oi! Buzz, você está bem?
- Já era! Já era tudo! Já era tudo! Tchau-tchau! Huhu!! Até mais!!


- O que foi houve com você??
- Um dia você tá defendendo a galáxia inteira, e de repente está aqui, aturando a Maria Antonieta e a irmãzinha dela!! Hihihi
- Hahah...eu acho que você já tomou chá demais por hoje... Vamos embora daqui, Buzz!
- Você não entendeu! Viu o chapéu? Eu sou a Senhora Marocas!!! Haohaohaoha...
- Pára com isso, Buzz!
- Haohaohaoho...
(tapa)
- Ahh... Desculpe, eu... Tem razão, eu fiquei um pouco deprimido, só isso... Eu, eu vou superar... AAI, eu sou uma fraude!!
- Shh! Quieto, Buzz!
- Olha só pra mim! Não posso nem voar pela janela! Mas o chapéu tá bonito!! Diz que o chapéu tá bonito!
O avental é legal, eu não gosto da cor, mas meu chapééu...
- Pela janela... Buzz, você é um gênio!!Vamos, vamos! Por aqui!
- Anos de treinamento jogados fora...


Tot Story

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tudo aqui é maluco...


- Vamos ver...por onde ir...? Humm...Que caminho que eu vou tomar...?
♪ ♪ ♫
- Ora, quem estaria cantando...
- Perdeu algo?
- Oh, hehe... não, não, isto é, eu estava pensando...
- Está muito bem. Um moementinho...
♪ ♪ ♫
- Segundo verso
♪ ♪ ♫
- Oh...vc é uma gato!
- Mestre gato!
♪ ♪ ♫
- Oh, espere! Não vá, espere!
- Muito bem. terceiro verso...
- Não não, obrigada, mas eu só queria saber que caminho tomar.
- Isso depende...do lugar...aonde quer ir.
- Oh, realmente não importa, desde que eu...
- Então não importa...que caminho...tomar.
♪ ♪ ♫
- Ooh...vaamos ver....Se você quer saber, ele foi por ali.
- Ele quem?
- O coelho branco.
- Foi?
- Foi o quê?
- Foi por ali?
- Quem foi?
- O coelho branco!
- Que coelho?
- Mas, não me disse que...Ah, que coisa!
- Você sabe fazer isto? Eu aqui, se eu eu procurasse o coelho branco, iria ao chapeleiro doido.
- Ele é doido? Não, não quero!!
- Ou então a lebre, naqueeela direção.
- Oh, obrigada, eu então, vou visitá-la.
- Ela também...é maluca.
- Mas eu não quero veeeeer gente maluuuuuca!!!
- Oh, não pode evitar, tudo aqui é maluco. Hahaha. Você...não notou... que eu estou mais lá... do que aqui?
♪ ♪ ♫
- Que coisa... Se todos aqui são assim, é melhor não contrariar.




Alice no Pais das Maravilhas

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mas é uma pedra....




- Ah..uma semente, uma semente....achei! Finja...finja que é uma semente.
- É uma pedra.
- Tá. Eu sei que é uma pedra, mas vamos só fingir, por um minuto, que é uma semente, tá? Vamos tentar imaginaaar. Olha...olha essa árvore. Tudo o que formou essa árvore enooorme, já estava dentro desta sementinha pe-queniniiiiinha. Ela só precisou de um tempinho, um pouquinho de sol e chuva, e... voilá!
- Essa pedra vai virar uma árvore?
- A semeeente! Tem que colaborar tá? Pode até achar que não pode fazer muita coisa agora. Mas isso é porque ainda não é uma árvore. Só precisa ter paciência. Ainda é uma semente.
- Mas é uma pedra.
- Eu seei que é uma pedra!!! Acha que eu não sei o que é uma pedra quando vejo uma pedra???? Já dei muita volta em pedra!!!!
- hehe, você é uma figura...mas eu gosto.










Vida de inseto

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A pequena vendedora de fósforos

Fazia um frio terrível; caia a neve e estava quase escuro; a noite descia - a última noite do ano.
Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas.
Quando saiu de casa decerto trazia chinelos; mas de que adiantavam?
Eram uns chinelos enormes, e até então sua mãe os havia usado, tão grandes eram.
A menininha os perdera quando escorregara na estrada,
onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando.
Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo.
Pensou poder usá-lo como berço, quando um dia tivesse filhos.
Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio.
Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão.
Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.

Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria!
Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos , que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso.
Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo.
Sim: nisso ela pensava!

Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior.
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão.
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.

Suas mãozinhas estavam duras de frio.
Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz!
Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se.
Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha...
Que luz maravilhosa!
Na realidade parecia à menininha que ela estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa.
Como o fogo ardia! Como era confortável!
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado.

Riscou um segundo.
Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado.
Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve, e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar.
O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas.
Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito! Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria.
Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal.
Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do
rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela.
A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se.
As luzes do Natal subiam mais altas.
Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo.

"Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus.

Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna.

- Vovó! - exclamou a criança.
- Oh! leva-me contigo!
Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar!
Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal!

E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó.
E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia.
Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela.
Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada
vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus.

Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho.
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver.
A criança lá ficou, inteiriçada, um feixe inteiro de fósforos queimados.

- Queria aquecer-se - diziam os passantes.

E ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para ondeela se fora com a avó, no dia do Ano Novo.


Hans Christian Andersen